segunda-feira, 10 de novembro de 2003

Pode alguém aprender a ser sensato, equilibrado, ponderado, sem ficar enrolado numa teia de ilusões, numa sequência não programada de episódios sequenciais, sem fim, nem vislumbre dum destino certo.
A vida pode ser pautada por uma constante reacção a eventos sucessivamente aleatórios, ou de outra forma, uma construção acumulada em direcção a um destino estrategicamente elaborado.
Ou nada disso, e tudo não passa de uma construção mental composta de palavras e de imagens disformes.
Sucedem-se momentos, episódios constantes e obsessivos. Sucede-se um cansaço, uma consciência crescente de algo que começa e não se perspectiva num final palpável...

Vou-me daqui, mas voltarei mais tarde. Fecho os olhos e mergulho no silêncio pausado onde deambulam os significados de mim...

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